sábado, setembro 10, 2011

Minha ultima entrevista ao Portal INFOMONEY

quarta-feira, julho 13, 2011

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada

Este Artigo merece estar aqui no meu Blog, boa leitura.

A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
por ELIANE BRUM

Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum
Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

quarta-feira, abril 20, 2011

Páscoa de Atitude por Soemi Barreto de Santana

Sem inspiração nenhuma para postar algo novo no meu Blog, fui sequestrado pelo texto escrito por uma nova/velha amiga que além de Corinthiana tem uma forma especial de PENSAR e expressar seus sentimentos. Com seu consentimento reproduzo o texto que ela acaba de produzir ao mesmo tempo que desejo aos leitores uma Feliz Páscoa de Atitude, curtam o feriado...

"Já sabemos: Páscoa vem do hebreu Peseach e significa a passagem da escravidão para a liberdade. Até aí, tudo bem.
Mas quero convidar a você a pensar sobre a falta do uso da liberdade para mudarmos o que queremos ou que precisamos e o quanto ainda estamos presos a não mudar.
Listas de ano novo, feedbacks anuais na empresa, terapia, acontecimentos pessoais... de tempos em tempos, nos deparamos com a necessidade de mudar a forma de agir, com a absoluta consciência da importância que isso terá em nossa carreira, nos relacionamentos e na vida.
E o que nos paralisa?
Por que não começar de vez aquela academia que está na listinha de ano novo há tempos e que, quando muito, vamos 1 mês e pagamos 1 ano sem ir?
Por que não desligar a TV e dedicar tempo àquele livro que você queria ter finalizado desde sempre?
Por que não marcar o médico que você está adiando desde que a dor parou (embora você saiba que ela sempre volta)?
Por que não marcar logo as férias?
Por que não iniciar aquele projeto que vai dar notoriedade ao seu trabalho e trazer valor à empresa?
Por que não fazer a matrícula?
Podemos achar dezenas de respostas, mas a verdade é que simplesmente não agimos.
Falta um empurrãozinho? A má notícia é que ele não virá se você não quiser.
Minha reflexão sobre isso é que precisamos de uma dose de impulsividade com disciplina para sair do sofá, pegar o telefone, fazer a matrícula. Agir. E depois de agir, persistir.
Como? Fazendo.
Medo, preguiça, resistência e muletas que justificam tudo também aparecerão, torcendo para que voltemos ao modo habitual.
E a sabotagem venceu? Assim que tiver a consciência comece tudo de novo. Não desista da sua passagem.
Desejo a você e a mim também, que tenhamos uma Páscoa de Atitude, e dediquemos energia e tempo para que as coisas que são importantes, que precisam mudar e que ainda não conseguimos, aconteçam.
Quem sabe começando agora, não teremos uma listinha bem menor de Ano Novo?
Boa Páscoa!

(publicado em 20/04/2011)"

quarta-feira, novembro 17, 2010

Você tem uma estratégia pessoal com relação às mídias sociais?

Se ainda não, considere três motivos para refletir e tomar uma decisão, são eles:
• Mídias sociais são plataformas de baixo custopara erguer sua marca pessoal, para mostrar quem é dentro e fora da empresa;
• Permitem uma interação rápida e simultânea com pares, funcionários, clientes, fornecedores e público em geral (sobretudo com as gerações mais jovens) de forma transparente e direta que esperam na relação com qualquer outra pessoa;
• Por serem uma importante oportunidade para um aprendizado a partir de informações imediatas e d u feedback nu e cru.

Só nesta semana, li alguns artigos ligados a este assunto, já que o “guru” das mídias sociais Soumitra Dutta visitou o Brasil recentemente, fato que me inspirou postar este artigo em meu Blog.

Sugiro a leitura do artigo publicado no Jornal O Estado de São Paulo do dia 11.11 Página B21 por Fernando Scheller, bem como o Artigo do próprio Dutta professor do INSEAD com o título
“Qual sua estratégia pessoal para mídias sociais?” publicado na Harvard Business Review de Novembro/2010.

domingo, fevereiro 07, 2010

O medo

O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto física como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo. Esta reação inicial dispara uma resposta fisiológica no organismo que libera hormônios do estresse (adrenalina, cortisol) preparando o indivíduo para lutar ou fugir.
A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade. Na ansiedade o indivíduo teme antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que lhe causa medo. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.
O medo pode se transformar em uma doença (a Fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psíquico. A técnica mais utilizada pelos psicólogos para tratar o medo se chama Dessensibilização Sistemática. Com ela se constrói uma escala de medo, da leve ansiedade até o pavor, e, progressivamente, o paciente vai sendo encorajado a enfrentar o medo. Ao fazer isso o paciente passa, gradativamente, por um processo de reestruturação cognitiva em que ocorre uma re-aprendizagem, ou ressignificação, da reação que anteriormente gerava a resposta de alerta no organismo para uma reação mais equilibrada.
O piloto Marcos Pontes, astronauta brasileiro na NASA, perguntado sobre se sentia medo ao voar, disse que não era bem uma questão de medo, e sim de prever os riscos possíveis e ter alternativas para lidar com cada um. Esta atitude, no contexto empresarial, é chamada Gerenciamento de Riscos: identificam-se os riscos e, para os principais, estabelecem-se medidas para prevenção e para correção. Imagine se os construtores do túnel ferroviário sob o Canal da Mancha não tivessem feito gerenciamento de riscos; não teriam certamente construído o segundo túnel, só para socorro (e que já foi usado). Este é o próprio "poder do pensamento negativo"!
Portanto, o medo por si só não constitui um problema. Ele pode ser uma indicação de que temos que nos preparar melhor para fazer algo. Ele pode ser uma indicação de que devemos buscar alternativas. Principalmente, o medo é uma força, tem energia, e nós podemos usar essa energia como impulso para algo que queiramos. Usando uma estratégia adequada, podemos fazer como no judô: se vamos usar a energia do adversário, quanto mais energia ele tiver, melhor para nós!

sábado, agosto 22, 2009

TODAY´S QUOTING

There is nothing like a dream to create the future.
Victor Hugo

How effective Networking can be to find a Job

Finding a Job of His Own Dreaming
By JOE KROOG
Published: July 11, 2009
Kevin Moloney for The New York Times

LAST November, I was laid off from a database marketing company in Louisville, Colo., a Denver suburb, for economic reasons. Six months later, I found another position, at Kutenda, a provider of online marketing tools for small businesses, in Broomfield, Colo., also near Denver.
After a six-month job search — and some soul-searching — Joe Kroog, 36, is senior director of product management for Kutenda in Broomfield, Colo.
Several things about my job hunt surprised me, including its length. I thought it would only take a couple of weeks to find a new job, or at most two months. I never expected to be out of work six months.
Other people would probably say that six months doesn’t sound bad at all, but it was to me. Even though the news media played up the job losses and how bad the economy was, I wasn’t worried. I had been a technical product manager, and I thought I had good qualifications.
My wife, Jill, was supportive of my job hunt. She’s a stay-at-home mom and entrepreneur who gives seminars to new mothers on achieving balance in their lives. She kept reassuring me that something would come along and that I shouldn’t feel overwhelmed as the main provider.
We have two boys under the age of 6, and I wasn’t financially prepared for such a long layoff. We were going through our savings, and we started discussing whether Jill should go back to work full time, or perhaps find a part-time job with benefits. We decided that she’d need a salary of at least $50,000 if we were to put the boys in day care. She took a full-time job until I was hired and now works as a marketing consultant.
Now that I’ve settled into my new company, I’m of two minds about that period of unemployment. On one hand, I still think that my expectation wasn’t unrealistic. I honestly felt that I stood a better chance than many other candidates. It’s my competitive nature.
On the other hand, I’ve talked to a number of executives in a business organization I belong to — vice presidents, chief information officers and chief financial officers — who were out of work much longer than I was.
I followed the standard advice, and I think I did everything a job coach would have told me to do. I tapped into a network of colleagues and friends and told everyone I was job hunting. I got a few leads, but the job possibilities all fizzled.
That motivated me to try to build a bigger network, but after a while I decided that this wasn’t the best approach. I was spending too much time having to explain what I did as a product manager in the software industry. The role can differ, depending on the company and the industry.
I scoured the job boards and set up a search agent, which automatically sent job openings to me via e-mail. But nothing came of that, either. I looked for job leads on Facebook, too. Then I thought that Twitter might help. I tried following companies I had submitted a résumé to, and those I had heard were hiring. The volume of messages was overwhelming, however, and most of what I read had nothing to do with job leads.
Next, I set up a Google alert for job titles to see which companies were hiring, and I applied to them. That didn’t turn up any interviews, either. I decided instead to try to learn more about the companies that were posting the jobs.
Once, I ended up helping a company president define the position he wanted to fill. He kept mentioning the title of product manager, but I told him that the company needed someone who was concerned about future product strategy, too. I explained that in my experience, small technology companies often start with a good idea, assemble a development team, build the product and start marketing it. At the same time, they need to design a plan that considers their customers and addresses the future of the product.
That conversation made me do some soul-searching. I decided that I wanted to do more of what I had described to that executive. I wanted to be a product marketing manager, more customer- and market-focused than in my former product-manager position, which was an operations role and more technical.
I visualized what I wanted this position to be like and wrote a list of bullet items about the job and my ideal company.
I wanted to lead a team in a technology company and be responsible for a product line, and I wanted the opportunity for advancement. I also wanted to be involved in online marketing, which I believe is the way of the future.
I LEARNED about Kutenda when a contact in a business marketing association said her company had a marketing position available. The role was marketing coordinator, which was too junior for me. But I had read about the company and was interested in its technology. Kutenda manages Web sites, pay-per-click advertising campaigns and e-mail campaigns.
I told the contact from the association that if the company needed help in determining future product features, I was good at that. She talked to the C.E.O., and I interviewed with him.
When the two of us sat down together, I told him my ideas, he liked what I had to say and he hired me. I had never talked myself into a role in a company before.
I’m working on product strategy and market plans, and I’m developing ideas for new products. I feel that I’m perfectly suited for the job.